segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Curiosidades sobre Golfinhos

Características

Também chamado de "delfim", o golfinho é um mamífero perfeitamente adequado para viver no mar, podem mergulhar a bastante profundidade e se alimentam de peixes e sobretudo de lulas. Nos aquários aprendem a alimentar-se. Podem viver de 25 a 30 anos.
É possível treiná-lo e executar grande variedade de tarefas - algumas de certa complexidade. Outra característica que torna o golfinho interessante, é a sua capacidade de brincar. Nenhum animal, exceto o homem, tem uma variedade tão grande de comportamentos que não estejam diretamente ligados às atividades biológicas básicas - alimentação, reprodução e proteção.
Viver em grupos e sua inteligência são traços característicos. Todos são nadadores privilegiados e, às vezes, saltam até cinco metros acima da água. Podem nadar a uma velocidade de 61 km/h.
Golfinho.

Anatomia

Não tem orelhas: apenas dois pequenos orifícios que ficam junto aos olhos. Entretanto, sua sensibilidade auditiva é extraordinária. Eles descendem de mamíferos terrestres. Seus membros dianteiros, em forma de nadadeiras, conservam por dentro a ossadura dos mamíferos de terra, inclusive a mão de cinco dedos. Sua cabeça é pequena em relação ao corpo, e os olhos são bem grandinhos para o tamanho da cabeça. Apesar de seus 80 a 100 dentes em cada maxilar, os golfinhos não mastigam. Engolem tudo e o estômago faz o resto.

Gestação e filhotes

A fêmea do golfinho passa 12 meses esperando seu rebento. Ao nascer, este já é bem grandinho, mas, ainda assim, dá um trabalho enorme à mãe. Nos primeiros tempos, além de amamentá-lo, ela precisa levá-lo de vez em quando à superfície para respirar. Passada essa fase inicial, o pequeno passa a usar a narina que tem no alto de sua cabeça, mas continua a depender da mãe para se alimentar por cerca de um ano.
Golfinhos.

Respiração

Exibicionistas e brincalhões, os golfinhos parecem até bandos de meninos em recreio. Em parte, tais acrobacias são puras demonstrações de agilidade e força; em parte, devem-se a necessidade que têm em respirar periodicamente. Saindo da água, eles expelem o ar pela única narina que possuem, tomam fôlego de novo e voltam a mergulhar.

Boto

Os golfinhos são animais que geralmente preferem viver em alto mar. Mas o boto, outro animal bem conhecido que pertence à família dos Delfinídeos, vive na água doce em certas partes da Amazônia. O boto branco, vive no rio amazonas e é venerado pelos índios sob o nome de "Iara".
Folfinhos ou delfins

Classificação Científica

  • Gênero - Globicephala
  • Família - Delfinídeos
  • Subordem - Odontocetos
  • Ordem - Cetáceos.

Sons

Os golfinhos nadam livremente pelas águas escuras e agitadas, orientando-se somente pelos ecos dos sons que produz. O formato de sua cabeça funciona como uma caixa acústica. O sonar dos golfinhos opera com uma precisão de detalhes maior do que o sonar eletrônico.

Golfinhos - Porque são tão carismáticos?

Existem alguns animais que por razões meramente sentimentais são considerados mais atraentes que outros e acabam assim se beneficiando mais facilmente das campanhas de conservação e da participação da população em sua defesa. O golfinho, ao lado do urso panda e do mico-leão-dourado, com certeza faz parte dessa lista de fauna carismática. Ainda que sejam igualmente importantes para a natureza, animais como o tubarão e o morcego, que estão fora dessa lista, não têm a mesma sorte.
Há séculos os golfinhos chamam a atenção dos seres humanos e na maioria das vezes apresentam uma relação de admiração, curiosidade, simpatia e respeito conosco. Falante, amistoso, carinhoso com os seus congéneres e voraz contra os seus inimigos, o golfinho já foi definido como o primo ideal para o homem. Gentil com as crianças e forte o suficiente para derrotar tubarões, eles tem atributos que o aproximam daquilo que os humanos sonham para si próprios. Heróico, capaz de salvar afogados empurrando-os docemente para a praia, como registram inúmeros relatos ao redor do mundo, o golfinho vem sendo cantado em prosa e verso.
Os golfinhos sempre despertaram o interesse e a imaginação das pessoa e estão presentes nos folclores e lendas muito antigas de diversas culturas. Por milhares de anos eles têm sido considerados deuses e mitos além de celebrados em obras de artes. Golfinhos foram retratados em afrescos, esculturas, mosaicos, moedas e vasos. Muitas culturas, tanto ancestrais quanto recentes, reverenciam as baleias e os golfinhos acreditando que eles sejam mensageiros de Deus. Na Grécia Antiga, os golfinhos eram honrados como os próprios deuses e os gregos mantinham um santuário que eles consideravam ser o Deus Golfinho. Atualmente, os golfinhos sofrem fortes pressões devido à degradação humana na Terra, mas ainda assim mexem com os seres humanos e atraem sua atenção de uma maneira muito positiva em todos os cantos do Planeta. Não é a toa, que são atração especial nos passeios de barcos e aquários pelo mundo. São também, até nos dias atuais, objeto de mitos na Amazônia e utilizados em terapias pelo mundo afora.
Há centenas de anos, a ciência tenta desvendar os mistérios que os envolvem, sua complexa comunicação e inteligência, que, por muitos é considerada mais evoluída do que a de nossos ancestrais mais próximos, os primatas.
Quem são os golfinhos?
Golfinhos são animais exclusivamente aquáticos, de corpo hidrodinâmico complemente adaptado a água. Ao contrário do que algumas pessoas pensam eles não são peixes, mas sim mamíferos aquáticos (veja quadro comparativo na página ao lado). Pertencem à subordem dos Cetáceos (baleias, golfinhos e botos) e são membros da família Delphinidae, sendo assim "primos" próximos das baleias.
São animais que como nós respiram ar atmosférico por meio de pulmões, indo a superfície em intervalos regulares para realizar as trocas gasosas, têm sangue quente, amamentam seus filhotes através de glândulas mamarias e cuidam deles por alguns anos até estarem preparados para a vida no mar.
Possuem um relacionamento social muito complexo, com diversas categorias de comportamento, que vêm sendo alvo de vários estudos. Costumam formar grandes grupos. Algumas espécies, como o boto cinza (Sotalia guianensis), chegam a formar grupos de 80 indivíduos.
Quadro Comparativo - Peixes x Golfinhos
Peixes
- Sem glândulas mamarias.
- Pele com escamas e glândulas de muco.
- Em geral, respiram o oxigênio da água através
de branquias.
- Temperatura corpórea regulada pelo ambiente.
- Podem apresentar varias dentições.
- Nadadeiras caudal orientada verticalmente, que realiza movimentos para os lados durante a locomoção.
Golfinhos- Com glândulas mamarias.
- Pele lisa, sem escamas ou glândulas.
- Respiram o oxigênio do ar através de pulmões.
- Temperatura corpórea regulada pelo próprio corpo.
- Apresentam uma única dentição.
- Nadadeira caudal orientada horizontalmente, que realiza movimentos para cima e para baixo durante a locomoção.

Esses animais habitam todos os oceanos, mares, estuários e alguns são adaptados para viverem em água doce. A maioria das espécies são marinhas apresentando poucos representantes na água doce. Existem apenas 5 espécies de golfinhos encontrados em rios na China, Índia, Paquistão e América do Sul, e todas elas estão ameaçadas pela ações antrópicas que crescem a cada dia nas margens dos rios. Na China, por exemplo, o golfinho-lacustre-chines (Lipotes veixillifer), provavelmente estará extinto até a próxima década, devido às barragens e à poluição das águas doces chinesas. No Brasil temos o boto-cor-de rosa (Inia geoffrensis) na Amazônia, que sofre também com a degradação, mas ainda encontra áreas prístinas para sobreviver. Esses golfinhos apresentam características bem primitivas e pouca visão devido às águas turvas, mas em compensação possuem um excelente sistema de eco-localização (veja quadro na página 6) e apresentam-se como excelentes nadadores na mata alagada, devido à mobilidade do pescoço, o que facilita a movimentação entre troncos submersos, característica não existente em seus primos marinhos. Esses golfinhos apesar de habitarem diferentes rios em cantos bem diferentes do mundo, são respeitados e temidos devido a inúmeras lendas e presságios sobre eles.
Comunicação

Golfinhos são conhecidos por apresentarem uma característica bem incomum no Reino Animal; produzem sons de vocalização distintos. Esses sons, conhecidos como assobios, são produzidos nas freqüências raras entre 5 e 20kHz com duração de 1 segundo. São dotados de um sistema complexo de comunicação e habilidade de imitação de sons, quando comparado com outros animais. Alguns especialistas dizem que são até mais desenvolvidos do que aquelas apresentados por alguns pássaros e primatas. Varias pesquisas sobre a comunicação entres golfinhos constataram que eles são capazes de reconhecer individualmente os membros de seu grupo através de um assobio emitido por eles, que é peculiar a cada indivíduo como se fosse uma "assinatura" pessoal.
Acredita-se que eles associam também diferentes tipos de assobios para diferentes atividades, tais como: deslocamento, alimentação, socialização, reprodução e alarme. Alguns estudos feitos no Havaí comprovaram que estes animais apresentam capacidade cognitivas bastante evoluídas. Através de um teste realizado foi comprovado que um golfinho, previamente treinado, conseguia armazenar suficiente informação em sua memória para repassá-la para outro indivíduo, como a informação de ausência ou presença um objeto dentro da piscina.
Os sons produzidos pelos golfinhos apresentam uma freqüência acima da nossa capacidade de audição, o que dificulta a nossa percepção. Interessante são alguns relatos de golfinhos em cativeiro que quando perceberam que a sua freqüência era demasiada elevada para a captação dos ouvidos humanos baixaram-nas para níveis perceptíveis humanos.
Inúmeros são os estudos realizdos sobre esse assunto, que é realmente fonte de inspiração para muitos especialistas em mamíferos aquáticos. A maioria das experiências demonstram que os golfinhos, como os homens, apresentam uma memória auditiva bastante desenvolvida, com grande capacidade para imitação (vocal e gestual) e aprendizado através de observação e uma boa capacidade para formar, generalizar e aprender regras de aprendizado com símbolos. Seriam então os golfinhos tão inteligentes quanto os seres humanos ?
Alguns autores, convencidos da grande inteligência desses cetáceos, afirmam que eles possuem uma verdadeira e elaborada linguagem, tão elevada quanto a humana, porém muito diferente, pois não é constituída por vocalização, mas sim por modulação de freqüência por assobios que são dez vezes mais rápidos e dez vezes mais altos em freqüência do que nossa fala.

Inteligência
Dizem que os golfinhos são tão ou mais inteligentes que os seres humanos. Existem vários debates sobre este assunto. Que os golfinhos apresentam um grau de inteligência similar ao dos primatas não é mais nenhuma novidade, mas, ainda assim, existem diversos estudos sobre o assunto e tentativas frustadas de comprovar e quantificar esses níveis.
Estes simpáticos representantes dos Cetáceos apresentam um grande desenvolvimento psíquico e a observação de um encéfalo de golfinho leva qualquer neurologista a concordar com este fato. O cérebro dos golfinhos supera o cérebro humano em muitos aspectos. A complexidade do córtex cerebral é enorme. O número de circunvoluções cerebrais é, no mínimo, duas vezes maior do que o do cérebro humano e o número de neurônios do córtex é 50% maior que o do homem. O cérebro humano adulto pesa cerca de 1.450 gramas e o do golfinho cerca de 1.700 gramas.
Na verdade temos que ser cautelosos quando comparamos inteligência. O cérebro aparentemente grande e evoluído dos golfinhos pode ser devido a necessidade de comunicação em baixo d´água e para usarem o sonar com precisão. Já o grande cérebro humano contribui para a capacidade de fala, escrita, manipulação corporal e outros. Portanto, a inteligência dos golfinhos adapta-se às suas necessidades tal como a inteligência humana se adapta às nossas.

Sistema de Eco-localização

A eco-localização, como o próprio nome diz, é a localização através de ecos, ou seja, de ondas sonoras. Esse é o mesmo sistema utilizado por sondas de navios oceanográficos para estudar a geografia dos fundos oceânicos. Esses navios emitem ondas sonoras que vão ao fundo e retornam ao navio em um determinado tempo fornecendo assim através de cálculos informações sobre o fundo marinho. Desta mesma forma os golfinhos emitem ondas e através do eco retornado são capazes de reconhecer tudo que está em seu redor, até mesmo identificar sua presa favorita, peixes.
Terapia
Os golfinhos são úteis na terapia de crianças com comportamentos autistas, síndrome de down e com atrasos psicomotores. Várias crianças já recorreram a este tratamento em diversas partes do mundo, como na Espanha, Irlanda; Estados Unidos e mais recentemente em Portugal, no estuário do Sado. Os resultados são visíveis, embora não cientificamente comprovados.
A maioria dos terapeutas e biólogos concordam que a interação com os golfinhos favorece pessoas com problemas de saúde mental, depressão ou stress, mas os progressos têm de ser documentados e analisados individualmente. Alguns cientistas ficaram perplexos quando um dos golfinhos utilizados para a terapia na Florida, sempre identificava o ponto do corpo do paciente na piscina que precisava de atenção. Outro relato impressionante foi sobre uma senhora que se encontrava numa piscina com golfinhos e era continuamente empurrada para fora da piscina. Alguns minutos mais tarde, ela entrou emcolapso, com dores. No hospital descobriu-se que ela tinha uma hemorragia interna, que os golfinhos muito provavelmente haviam detectado. Como não tinha mais ninguém por perto na piscina e a distância entre a linha de água e a borda da piscina era grande, os golfinhos tentaram a todo custo impedi-la de ficar na piscina e assim salvaram-lhe a vida.

O ponto mais polêmico entre biólogos e terapeutas incide no benefício do sonar no tratamento das crianças com deficiências.
O sonar é um feixe de energia que os golfinhos utilizam para localizar comida ao fornecer-lhes uma imagem mental de tudo o que existe ao seu redor. Sabe-se que o sonar é quatro vezes superior aquele utilizado na eliminação de cálculos renais e que pode alterar ou mesmo remover lesões do corpo. onclui-se sem discórdia que ao sermos atingidos por esta energia algo mudará, pois são cento e cinqüenta mil vibrações por segundo. É neste ponto que as opiniões se dividem. Cientístas russos afirmam que o sonar dos golfinhos tem respostas curativas e que tiveram sucesso no tratamento de pessoas com cancro.
Outros especialistas rejeitam que os sons emitidos pelos golfinhos sejam benéficos para a saúde humana. Fundamentam-se na atividade social dos golfinhos, que evitam emitir esses sons na direção do corpo dos outros golfinhos. Supõe-se que seja uma regra de boas maneiras, principalmente quando esses sons têm intensidade elevada.
Procedimentos recomendados em caso de encalhe de Cetáceos
- A primeira atitude a tomar quando se encontrar cetáceos encalhados, estejam vivos ou mortos, é avisar os pesquisadores, procurando imediatamente a instituição local envolvida com a conservação de cetáceos.
- Não se deve tocar ou mexer em animais encalhados para não colocar a própria saúde em risco.Agentes infecciosos podem ser transmitidos mesmo por animais aparentemente sadios. Além disso, o animal poderia machucar involuntariamente alguém ao bater as nadadadeiras ou tentar movimentar-se.
- Tentar empurrar um cetáceo de volta para a água é inútil e arriscado. Amarrar ou puxar o animal pela cauda ou pelas nadadeiras poderia matá-lo ou machucá-lo.
- Se possível, fazer um abrigo simples para mantê-lo à sombra, usando por exemplo lonas ou lençóis apoiados em algumas estacas.
- Manter o corpo do animal úmido, jogando água do mar ou aplicando toalhas de cor clara molhadas, sempre tendo o cuidado de não jogar água ou tapar o orifício respiratório e os olhos.
- Controlar o barulho e o tumulto perto do animal.
- Evitar o uso de flashes ou luzes diretamente sobre os olhos do animal.


Curiosidades

A Lenda do Boto-cor-de-rosa
Em todos os cantos da Amazônia acredita-se que o boto-cor-de-rosa se transforma, em dias de bailes nas comunidades ribeirinhas, em um homem muito atraente. Este homem sempre encanta as moças mais bonitas da comunidade e as conquistam. Alguns dias depois o encantador moço desaparece e volta as águas turvas amazonenses e a moça aparece grávida do boto. Os ribeirinhos raramente comem um Boto, pois acreditam que ficarão enfeitiçados por ele pelo resto da vida e contam relatos de pessoas que comeram e ficaram loucas. Essas são as histórias mais comum contadas na margens dos rios, mas existem outras lendas envolvendo este animal misterioso e encantador.

Quanto anos vive um golfinho?Existem poucos estudos sobre esse assunto mas há relatos que os golfinhos podem viver cerca de 20 a 80 anos.
O que os golfinhos comem?
Se alimentam de uma grande variedade peixes, lulas e crustaceos.

Os golfinhos dormem?
Na verdade os golfinhos nunca dormem, pois precisam sempre subir a superfície para respirar mesmo à noite. Apenas metade do cérebro deles adormece enquanto a outra parte permanece atenta.

Quanto tempo dura sua gestação?
A gestação varia de 9 a 16 meses, resultando em um ou, mais raramente, dois filhotes.

Quanto tempo amamentam seus filhotes ?
O período de amamentação varia de 1 a 3 anos dependendo da especie e é nessa fase que aprendem a pescar com o seu grupo.

Quantas espécies de golfinhos existe no mundo?
37 espécies de golfinhos e botos já foram descritas, tanto para a água salgada (oceanos), como para a água doce (rios).

Qual a diferença entre Botos e Golfinhos?
Apesar de muitas pessoas acharem, botos e golfinhos não são diferentes. São apenas diferentes nomes vulgares e dependem da região em que são empregados. Um bom exemplo é o da espécie Sotalia fluviatillis que apresenta diferentes populações nos rios e nos mares e a mesma espécie é conhecida na Amazônia como Tucuxi e no oceano como Boto cinza. A mesma confusão acontece com os nomes vulgares cação e tubarão, que podem ser usados para qualquer espécie, mas alguns pescadores chamam de cação o animal de menor porte e de tubarão os animais de grande porte.

A Orca é uma baleia ou um golfinho?
A Orca é um golfinho e apesar de levar a má fama de ser a “baleia assassina” ela não apresenta nenhum risco ao ser humano e não há nenhum caso de orcas atacando e comendo seres humanos. Como os tubarões a orca é mais uma vítima da indústria do cinema internacional.

Qual a velocidade que um golfinho nada?
Os golfinhos são extremamente rápidos ao nadar, sendo possível para algumas espécies atingir 60 Km/h e saltar até 5 metros acima da água. Levam, assim, vantagem sobre os seus predadores e suas presas.

Ameaças aos Golfinhos

- Caça comercial;
- Utilização de suas partes para venda e crendices populares:
- Interação com atividades pesqueiras;
- Degradação do ambiente marinho pelo rápido crescimento das áreas costeiras;
- Super-exploração dos estoques pesqueiros, o qual reduz o suprimento de alimentos;
- Efluentes industriais carregando seus produtos químicos;
- Aumento do número de embarcações, resultando na mortalidade de cetáceos devido às colisões

Legislação Brasileira de Proteção aos Cetáceos

Existem atualmente duas portarias e uma lei que visam proteger as espécies de cetáceos que ocorrem em águas brasileiras. São elas:
1 - Portaria nº N-011, de 21 de Fevereiro de 1986
"Proibir, nas águas sob jurisdição nacional, a perseguição, caça, pesca ou captura de pequenos Cetáceos, Pinípedes e Sirênios."
2 - Lei nº 7.643, de 18 de Dezembro de 1987
"Fica proibida a pesca, ou qualquer forma de molestamento intencional, de toda espécie de cetáceo nas águas brasileiras."
3 - Portaria nº 2.306, de 22 de Novembro de 1990
"Fica proibido qualquer forma de molestamento intencional a toda espécie de cetáceo nas águas jurisdicionais brasileiras."

Golfinhos surfistas são craques em pegar jacaré


Se tivesse campeonato mundial da categoria, os cetáceos venceriam fácil



Reprodução (dailymail.co.uk)

Os golfinhos prometem disputar torneios no Havaí, em 2011

Os bichos foram vistos pegando ondas de até 7 m de altura, fazendo manobras radicalíssimas, de dar inveja a atletas veteranos. As imagens dos golfinhos surfistas rasgando as ondas foram feitas pelo fotógrafo americano Greg Huglin, de 57 anos, no sul da costa da África do Sul.
- Fiquei chocado com a velocidade com que eles surfam. E sempre em grupo, contou
Eles surfam com ar de veteranos, sem muito esforço. Nadam sempre em turmas grandes, como quem vai à praia para um dia de sol.
- Entre uma onda e outra, os golfinhos saltavam até 10 m, espanta-se o fotógrafo.
Ele foi fotografar tubarões e acabou deixando os predadores de lado. Ficou chocado com a agilidade dos golfinhos. Os bichos fazem as manobras nas ondas por puro divertimento. Se participassem de torneios de surfe, levavam fácil a taça.

A vida dos golfinhos

A vida dos golfinhos
Eles são os animais mais inteligentes do mundo e também são muito graciosos, os golfinhos são tão adoráveis que em qualquer aquário, eles sempre são as atrações principais. Mas você sabe alguma coisa da vida dos golfinhos?
Os golfinhos vivem por mais de 50 anos de acordo com algumas espécies, e você sabia que eles saltam tão maravilhosamente apenas para respirar, e que um quatro segundos de ar, dá a eles condições para ficar mais de 10 minutos na água sem respirar? Realmente eles são bichos incríveis, que alimentam-s e de peixes.
A vida dos golfinhos é simples, eles nascem, e vivem nadando por todo o oceano em águas mornas, para se manterem aquecidos, e não descem mais de 200 metros no mar. No Brasil os lugares onde mais se encontram golfinhos são:
Maranhão, Pará, Fernando de Noronha, Paraíba, Pernambuco, Ilha Grande e no Rio Grande do sul.

REPRODUÇÃO - Nasce apenas um filhote de cada vez e a gestação dura em média 12 meses, dependendo da espécie. 
Tamanho: desde 90 cm (Golfinho rescém nascido) e vai até 4 m (golfinho adulto). Os mais conhecidos são os fucinhos. 

ESPÉCIE: Chegam a 37 espécies descritas entre golfinho e botos, tanto de água salgada (oceanos) como de água doce (rios).

ALIMENTAÇÃO - Peixe e lulas.

QUANTIDADE DE COMIDA : Um macho adulto em cativeiro como cerca de 160 kg de peixes por dia, mas a média é de 79 kg para os machos, 63 kg para as fêmeas e 16 kg para os bebês.

PELE : A pele de um golfinho tem muitos nervos que explicam porque eles são dóceis e gostam de ser acariciados. A pele de um golfinho é extremamente delicada.

DENTES: Os dentes de um golfinho não são usados para mastigar a comida, mas ajudam aagarrar a presa.

CABEÇA : A fase de um golfinho pode ser considerada de diversas formas. Os olhos podem alargar-se e escurecer com a distração, ou estreitar amplamente com a raiva.

RINS: Os rins são grandes, e consistem de muitos lombos interligados.

NADADEIRA DORSAL: Muitos golfinhos possuem a nadadeira dorsal, o tamanho varia de espécie para espécie.

História dos Golfinhos

Depois de terem conquistado mares e oceanos, os golfinhos conquistam também, a amizade dos marinheiros. Imaginem a visão mágica de um grupo de golfinhos divertidos a saltar fora da água, ou a nadar sem esforço à proa de um barco, aproveitando o impulso do seu avanço. Perfeitamente adaptado ao ambiente marinho, onde se movimenta com desenvoltura, o golfinho aprecia os contactos com o homem. Acompanha os barcos entre as ondas, brinca com as crianças na proximidade das praias, mergulha com os mergulhadores que exploram o fundo, salva os nadadores em dificuldade e até participa em missões militares! Só lhe falta falar, mas talvez amanhã, graças ás pesquisas dos cientistas, a sua linguagem possa vir a ser decifrada. Hoje são animais muito conhecidos e totalmente familiares ao homem, que os sabe capazes de proezas invulgares. Agora, porém, já não é suficiente amá-los; não basta só fazer exposições mundiais sobre os oceanos e sobre a vida existente neles, mas sim, protege-los, respeitá-los e cuidar deles porque senão imagens como estas passam á história...


De todos os mamíferos marinhos, os cetáceos são os que melhor se adaptaram neste meio. O nome deste grupo deriva da palavra grega ketos que significa "monstro marinho". Além das baleias ou cetáceos com barbas este grupo também inclui os golfinhos, verdadeiros mamíferos marinhos, que ao longo dos tempos e da evolução se adaptaram á vida aquática, perdendo a faculdade de viver na terra firme.
Os primeiros cetáceos foram os Ambulocetus (Baleia que Anda), mais se pareciam com crocodilos com pêlos doque com baleias ou golfinhos. Os Ambulocetus fizeram a sua primeira aparição durante o Eocénio, à cerca de 50 milhões de anos, e colonizaram os mares quando as terras emersas tinham o aspecto de uma selva luxuriante.

O mais antigo de todos os fósseis, chamado pelos paleontólogos Pakicetus, foi encontrado nos anos 80 junto dos Himalaias, perto da fronteira paquistanesa. Os estudos feitos a partir dos seus restos ósseos revelaram tratar-se de um animal quadrúpede.
Este género ter-se-ia extinto durante o Miocénio, há cerca de 15 milhões de anos, isto é, na época em que fizeram a sua aparição os esqualodontídeos ou primeiros odontocetos (cetáceos com dentes, dos quais descenderam os golfinhos).
Restos fósseis, encontrados em Itália e no Vale do Reno, permitiram reconstruir o equalodontídeo: os membros foram substituídos por barbatanas, as narinas migraram para a parte superior da cabeça, o maxilar está provido de um grande número de dentes e o corpo, fusiforme, mede cerca de 3m de comprimento. Ao que parece, o seu regime alimentar e estrutura eram muito semelhantes aos de um golfinho, algo particular, a actual orca. Serão então os esqualodontídeos os antepassados directos dos delfinídeos? Muitos biólogos estão convencidos disso, mas a questão continua em aberto entre os cientistas.
Os delfinídeos actuais compreendem mais de quarenta espécies de vários tamanhos e formas. Colonizaram todos os oceanos do planeta, dos mares polares aos tropicais, em cujas as águas se movimentam com a mesma facilidade e leveza que uma ave no ar. Nas costas portuguesas existem cerca de duas centenas de espécies de mamíferos marinhos, a maioria dos quais de características oceânicas. O golfinho comum, Delphinus delphi e o golfinho-listado, Stenella coeruleolba, são avistados frequentemente pelas embarcações que se afastam da costa. Sendo verdadeiros mamíferos, têm de respirar o oxigénio do ar e não - como os peixes - o da água. Todavia, as suas crias nascem na água precisamente como as dos peixes.
Animal particularmente inteligente, o golfinho familiarizou-se com o homem desde a antiguidade mais remota: dos frescos cretenses as mais recentes missões que os americanos lhe confiaram, tudo demonstra que este mamífero é sociável e afectuoso. Infelizmente, directa - por causa da pesca abusiva - ou indirectamente - em consequência da poluição do ambiente aquático -, o homem exerceu uma influência nefasta na vida deste pacifico animal. Chegou por isso a hora de se tomarem medidas drásticas para o proteger.