sábado, 29 de setembro de 2012


Golfinhos
Os Golfinhos são mamíferos e não peixes. Eles são animais de sangue quente como o homem e dão à luz a um filhote de cada vez e são animais sociáveis, tanto com os humanos com outros animais e entre eles. Existem 37 espécies conhecidas de golfinhos entre os de água salgada e doce. TEMPO DE VIDA: em torno de 40 anos


REPRODUÇÃO: Nasce apenas um filhote de cada vez e a gestação dura, em média 12 meses, dependendo da espécie. Observando golfinhos em cativeiro, os cientistas determinaram o tempo de gravidez exato para algumas espécies, mas o período de gestação continua desconhecido para a maioria das espécies de golfinhos. Os cientistas crêem também que quase todas as espécies são promiscuas (partilham as fêmeas). O bebê nasce apontando primeiro o rabo, e irá mamar até 4 anos (ele só deixará de mamar mais cedo dependendo das circunstâncias). Os detalhes mais íntimos do acasalamento e nascimento de golfinhos, têm permanecido escondidos da observação humana. Muitos investigadores possuem apenas uma vaga idéia dos hábitos reprodutivos dos golfinhos. Pensa-se que o acasalamento é sazonal e é realizado de barriga para barriga como as baleias e muitas fêmeas não reproduzem todos os anos. Por vezes existe uma fêmea a ajudar no processo. O pai do golfinho bebe não participa na vida ativa e tratamento do seu filho, porém em algumas espécies, há fêmeas cuja função é a de babá.

ORGÃOS REPRODUTORES: Nos machos, a abertura genital é na frente do anûs. O longo pênis, que normalmente se encontra completamente dentro do corpo, está quase sempre retraído e emerge apenas quando o golfinho tem uma ereção. O par de testículos encontra-se escondido dentro da cavidade abdominal, perto dos rins.
Nas fêmeas, a abertura genital também se encontra na barriga, onde se localizam os órgãos genitais e urinários. As duas glândulas mamárias estão dos dois lados da abertura genital e os mamilos encontram-se retraídos. Contudo estes se estendem durante a amamentação, pois o bebe golfinho não consegue modificar o formato da boca de forma a "sugar" o leite, tendo por isso de formar uma passagem entre a língua e a boca, na qual recolhe o leite da mãe.

TAMANHO: desde 90 cm (golfinho recém-nascido) até 4 m (golfinhos adultos). Os mais conhecidos, de focinho longo, têm cerca de 2 metros de comprimento.


TEMPERAMENTO: usualmente afáveis e brincalhões, os golfinhos parecem gostar de companhia humana. Alguns são mais arredios. Há casos raros de agressividade, normalmente quando são provocados.

CAPACIDADE DE MERGULHO: o golfinho tem uma única narina no alto do crânio. Através dela, ele pode renovar 90% do volume de ar cada vez que inspira (no homem, a renovação é de 15%). Num único mergulho, o golfinho é capaz de submergir por 20 minutos até 300 metros de profundidade.
Velocidade: embora sejam gorduchos, os golfinhos conseguem nadar a velocidades de até 40 Km/h, graças a um efeito aerodinâmico que eles alcançam contraindo a pele e formando dobras que diminuem as turbulências.


DENTES: Os dentes de um golfinho não são usados para mastigar a comida inteira mas ajudam a agarrar a presa. Alguns cientistas também pensam que os dentes são espaçados de tal modo para ajudar o golfinho a analisar ondas de som quando saltam atrás de algum objeto.


PELE: Como a pele de humano, a pele dos golfinhos têm muitos nervos que explicam por que eles são dóceis e gostam de ser acariciados. A Pele do golfinho também é extremamente delicada e facilmente se fere através de superfícies ásperas. Pode ser cortado por uma unha afiada, mas tende a curar depressa.


ALIMENTAÇÃO: Os golfinhos são caçadores, e alimentam-se principalmente de diversas espécies de peixe. Contudo alguns golfinhos preferem lulas e outros comem moluscos e camarão. As orcas, os maiores golfinhos existentes, consomem tudo o que já foi referido anteriormente e geralmente consomem mais do que qualquer outro golfinho. Um macho adulto em cativeiro, devora cerca e 160 Km de peixe por dia, mas a média e de 79 Kg para os machos, 63 Kg para as fêmeas e 16 Kg para os bebês. Em cativeiro, as orcas alimentam-se de peixe morto, em liberdade, além de peixe também se alimentam de outros mamíferos como as focas, e os leões marinhos.
Os cientistas determinam a dieta dos golfinhos examinando o estomago dos animais mortos nas praias e por vezes, mas com raridade, as suas fezes.
Provavelmente todas as espécies de golfinhos usam o sonar para apanhar os peixes. Mas quando as orcas caçam mamíferos marinhos, têm de fazer muito mais do que utilizar o sonar, têm de esperar quietas, observar e por fim atacar. Em pleno oceano, os golfinhos muitas vezes encurralam os cadurmes de peixes, obrigando-os a saltar para fora de água.
Fenômeno várias vezes observado pelos investigadores e cientistas.


INTELIGÊNCIA: São diversos os fatores que afetam aquilo a que chamamos de "inteligência".
O principal componente é a habilidade que se tem de comunicar.
Um humano pode ser extremamente inteligente mas, se depender todo o seu tempo a tentar sobreviver, então não restará tempo para o pensamento.
Tempo livre é então um grande fator, e os golfinhos têm-no em abundância.
Em primeiro lugar, os golfinhos não dormem como nós, eles são capazes de "desligar" uma parte do cérebro por minutos numa determinada altura ao longo do dia.
Muito raramente "desligam" o cérebro completamente. Isto é necessário porque os golfinhos necessitam de respirar ar pelo menos uma vez em cada 8 minutos.
As únicas coisas que um golfinho faz é comer grandes quantidades de peixe e brincar.
A comunicação entre espécies é também necessária. Os golfinhos usam uma linguagem por assobios que é 10 vezes mais rápida que a nossa fala e 10 vezes mais alta em freqüência.
Para que um golfinho falasse com a nossa velocidade, seria como se um humano tentasse falar com um trombone, muito lento.
É muito difícil para nós falarmos assim tão devagar, e para os golfinhos também.
Outra particularidade na comunicação dos golfinhos é o sonar, que lhes permite determinar as reações internas de outros golfinhos, humanos, peixes, etc. Também através do sonar um golfinho consegue ver se alguém está ferido ou não.


COMUNICAÇÃO: O golfinho é capaz de gerar som sob a forma de clicks, dentro dos seus sacos nasais, situados por detrás da nuca.
A freqüência dos clicks é mais alta que a dos sons usados para comunicações e difere de espécie para espécie. A nuca toma a função de lente que foca o som num feixe que é projetado para a frente do mamífero. Quando o som atinge um objeto, alguma energia na forma de onda e refletida para o golfinho. Aparentemente é o maxilar inferior que recebe o eco, e o tecido gorduroso que lhe precede, que o transmite ao ouvido médio e posteriormente ao cérebro.
Recentemente foi sugerido que os dentes e os nervos dentários transmitiam informações adicionais ao cérebro dos golfinhos. Assim que um eco é recebido, o golfinho gera outro click. O lapso temporal entre os clicks permite ao golfinho identificar a distância que o separa do objeto. Pela continuidade deste processo, o golfinho consegue seguir objetos.
Ele é capaz de o fazer num ambiente com ruído, é capaz de assobiar e ecoar ao mesmo tempo e pode ecoar diferentes objetos simultaneamente - fatores que fazem inveja a qualquer sonar humano.
O tipo de som que os golfinhos emitem não tem um nome específico. Não há dúvida, porém, que, de seu modo peculiar, os golfinhos " falam " abundantemente.
Cientistas que convivem com o cetáceo são unânimes em afirmar que os golfinhos mantêm algum tipo de comunicação auditiva. Alguns garantem que essa comunicação tem regras e serve para organizá-los socialmente, como acontece com os homens.
Ninguém, entretanto, foi tão longe como a equipe do Instituto de Morfologia Evolutiva e Ecologia dos Animais da Academia de Ciências da Rússia. Pesquisadores comandados pelo cientista Vladimir Markov, depois de um longo estudo no golfinário de Karadag, no Arzebaijão, publicaram um trabalho em que anunciam a existência do " golfinhêz ". Ou seja: um sistema aberto de linguagem composto de 51 sons de impulsão vocal e nove tipos de assobios tonais, que comporiam um possível alfabeto próprio da espécie.
De acordo com Markov, os golfinhos são capazes de compor frases e palavras regidas por leis semelhantes às da sintaxe humana.

EVOLUÇÃO DA ESPÉCIE: Pouco se sabe acerca dos fósseis de antigas espécies de golfinhos, e o que se sabe é extremamente incerto. Supõe-se que há cerca de 50 milhões de anos atrás, uma espécie de gato pré-histórico (Mesonychidea), começou a passar mais tempo na água à procura de alimento, e que eventualmente se transformou para melhor se adaptar a esse novo meio ambiente.
O regresso à água, trouxe benefícios significantes para os carnívoros terrestres. Os animais marinhos eram uma nova fonte alimento inexplorada. Mesmo assim, demorou ainda milhões de anos até que os primeiros cetáceos apareceram nos oceanos.
Os primeiros cetáceos foram provavelmente os "Protocetidea", há cerca de 40-50 milhões de anos atrás. Tudo o que sabemos acerca destes pioneiros cetáceos é que possuíam algumas caracterizas reconhecíveis da sua espécie. O seu estilo de vida séria, provavelmente anfíbio e não completamente aquático.
Há cerca de 40 milhões de anos atrás, surgiu o "Dorudontinae", que eram muito similares aos golfinhos.
Entre 24 e 34 milhões de anos atrás, surgiram dois grupos "Odontoceti" e "Mysticeti". Entre os primitivos Odontoceti o "Suqalodontae" era o mais parecido com os golfinhos modernos, e foi provavelmente deste grupo que derivaram os golfinhos. Mas havia ainda um aspecto primitivo que os distinguia bem dos atuais golfinhos: os dentes. Nos primitivos Odontoceti, os dentes eram quase todos diferentes, enquanto que nos atuais golfinhos, os dentes são praticamente iguais.
Há cerca de 24 milhões de anos atrás, uma família bastante diversa denominada de "Kentriodontidae" aparece nos oceanos Atlântico e Pacifico. E é desta família que nasce a super família "Delphinoidea", cerca de 10 milhões de anos depois.


OS MITOS: O sentimento de parentesco entre humanos e golfinhos vem desde milhares de anos atrás. Os cidadãos da Grécia Antiga adoravam os golfinhos como Deuses, e mantinham um santuário do que eles consideravam ser o Deus Golfinho. Eles achavam que os golfinhos eram mensageiros dos Deuses.
Atualmente estes mamíferos, já não se encontram elevados ao estado de Deuses, mas para muitas pessoas são considerados como "os humanos do mar". Alguns aquários contribuem para este ponto de vista, promovendo os seus golfinhos como personalidades. Também o cinema, a televisão e a ficção cientifica contribuem para o mesmo.
Mas são os golfinhos super-inteligentes?
Apesar dos cérebros dos golfinhos variarem de tamanho de espécie para espécie, são relativamente grandes. Contudo o tamanho do cérebro em nada revela a natureza da inteligência.
Alguns cientistas sugerem que o fato do cérebro ser tão grande é necessário para o "sonar" e o processamento do som destes mamíferos. Outros afirmam que o nível de inteligência dos golfinhos encontra-se entre o de um cão e o de um chimpanzé.
E a resposta certa é... não sabemos. Assim como a inteligência humana se adapta as nossas necessidades, a inteligência dos golfinhos adapta-se às suas necessidades.
Atualmente o estudo junto dos golfinhos selvagens, revela apenas que eles são curiosos e aparentemente sociáveis. A Roma Antiga contava histórias de rapazinhos que montavam os golfinhos, o que é provavelmente verdade, nos últimos anos, tanto crianças como adultos têm montado golfinhos ao longo das costas dos Estados Unidos, Irlanda, França, Espanha, Iugoslávia, Austrália e Inglaterra.
Conhecem-se também casos de golfinhos que tem salvo vítimas de afogamento. Contudo existem vários documentos de casos de golfinhos que puxam as pessoas para fora da zona de segurança e que os mantêm debaixo de água.
Apesar de casos raros de ataque de golfinhos aos seres humanos eles são animais fortes e independentes e devem ser sempre respeitados.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Golfinhos






Ambientalistas se preocupam com as morte de Golfinhos: Em Porto Seguro (na Sucursal Extremo Sul), Golfinhos e Botos vem sendo capturados e depois mortos, com tremenda crueldade, nas praias de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália, na Costa do Descobrimento. Os pesacadores de lagostas são os principais responsáveis por este crime cruel, eles vem utilizando grandes redes para arrastar os crustáceos e com isso acabam capturando, também, outras espécies de animais marinhos, entre eles os Golfinhos e Botos. Já foi comunicado ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), este fato que vem ocorrendo com uma certa frenquência. Muitos turistas e até mesmo moradores próximo do local, ao encontrar animais marinhos mortos nas aresias das praias ficam apenas observando e se lamentando pela cena e a maioria deles não fazem nada para mudar essa cena lamentável e acabar com tamanha crueldade, ficando ali parado a olhar e sem a capacidade de tomar uma atitude para terminar com essa prática criminosa. Pensei muitos se ia ou não colocar fotos mostrando esses tipos de crueldade aos animais marinhos, mais como muitos só acreditam vendo resolvi colocar algumas mesmo achando fortes as imagens, quem sabe assim as pessoas ao presenciarem uma cena dessa resolvem entrar nessa batalha de ajuda a preservar o Meio Ambiente e nossos Animais Marinhos e muito outros Animais que estão entrando em extinção.

  Toninha
Morta por óleo de navios.
Golfinho
Encontrado enterrado na areia.     

Uma dessas cenas foi presenciada por uma turista de Tocantins, em Arraial d’Ajuda, no último dia 24 de janeiro. Ela não ficou só presenciando a cenas, pelo contrário denunciou o fato ao procurador-chefe da República em seu Estado, Mário Lúcio de Avelar. "Tive a infelicidade de presenciar esta crueldade em Arraial d’Ajuda. Os pescadores matam os golfinhos por crueldade, com arpão no olho, para vender a carne; os nativos não denunciam por medo de represálias. A crueldade é tanta que dá vontade de fazer o mesmo com os pescadores"”, desabafa ela, na carta.
  Golfinho
Morto por pura crueldade.

Apesar desse crime cometido em Arraial d'Ajuda, poucos casos como este ocorrem. A maioria dos golfinhos morrem mesmo presos em redes de pescadores, principalmente redes de lagosteiros vindos de outros estados, como por exemplo, Espírito Santo."Estes são os mais perigosos porque utilizam redes de até 3 mil metros de comprimento", como já li em muitas reportagens. Como aos pescadores de lagosta a eles só interessam as lagosta e nada além disso, qualquer outro ser vivo capturado, ferido ou morto é novamente lançado ao mar. Os biológos dissem que, quase sempre os animais capturados acidentalmente chegam a ser cortados nas areias das praias e aproveitados pelos pescadores, para consumo da carne.
Outro fato preocupante são os encalhes, em menos de um ano, foram registrados 10 casos de encalhes de botos e golfinhos, nas praias brasileiras, depois de terem sido feridos ou mortos por pescadores. Para os ambientalistas, este número pode ser bem maior, já que muitos casos não são detectados. A situação é realmente preocupante, segundo os ambientalistas. Pois ainda não se conhece a população atual dessas espécies, no país, e, por isso, não se sabe se estão em extinção.
Os Golfinhos e Botos são encontrados em toda a costa brasileira. Em Porto Seguro, pequenas famílias são vistas quase todas as manhãs, circulando a cerca de 50 metros da areia, nas praias de Curuípe e Ponta Grande e no encontro do Rio Buranhém com o mar.
  Baleias
Cena triste, diversas baleias mortas.

 

SAIBA O QUÊ FAZER AO ENCONTRAR ANIMAIS MARINHOS FERIDOS
E/OU SUJOS DE ÓLEO 


 NUNCA devolva o animal ao mar! Na maioria dos casos doenças ou ferimentos são as causas do encalhe e o animal encalhará novamente, vivo ou morto.
 Se o animal estiver na rebentação mova-o para águas mais rasas! Instrua a pessoa que ligou a ser cuidadosa com o animal, pois é fácil de machucar as aletas aplicando muita força. Faça-os mover o animal para águas mais rasas. Direcione a cabeça do animal para o lado oposto ao lado de que vem as ondas e dê suporte ao corpo assegurando que o orifício respiratório fique acima da água. (Golfinhos e baleias são mamíferos que respiram como humanos).

Se o animal estiver na praia terão que ser cavados buracos sob as nadadeiras peitorais! Esses buracos evitarão danos maiores às aletas devido ao peso do animal.

 Mantenha o animal molhado! Isto pode ser feito através de regamento, aplicação de panos molhados a áreas expostas, exceto o orifício respiratório. Uma toalha, camiseta ou esponja podem ser usados para manter o animal molhado.

 Mantenha o animal fora do sol direto! Use toalhas para fazer sombra no animal ou aplique óxido de zinco (pasta d’água) ao corpo para prevenir problemas de pele. Não aplique óleos bronzeadores. Não cubra o orifício respiratório com a toalha.

 Sempre mantenha curiosos e animais domésticos à distância! Esses animais estão fora do seu ambiente natural e já estão estressados. O estresse sozinho já pode matar um mamífero marinho. Mantenha-se fora do campo de visão do animal
para reduzir o estresse.

 Permaneça com o animal até que a ajuda chegue! Sente-se ao lado do animal na altura da aleta dorsal. Cuide com a cabeça e a parte posterior para não se machucar. 

 

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Os animais gelados

02 – Urso polar

O urso polar se tornou o principal símbolo dos animais que perdem seu habitat natural devido ao aquecimento global. A elevação da temperatura no Ártico é uma das principais ameaças aos ursos, assim como os petroleiros e os derramamentos de óleo na região.

03 – Morsa

Os mais novos animais a entrarem para a lista dos ameaçados, as morsas também são diretamente afetadas pelo aquecimento global. Em setembro, 200 morsas foram encontradas mortas nas praias do Alasca. Com o derretimento das geleiras, os animais estão ficando sem comida.

04 – Pinguim de Magalhães

O aquecimento das correntes marítimas tem forçado os pinguins a nadarem cada vez mais longe para achar comida. Não à toa, eles têm aparecido nas praias brasileiras, muitas vezes magros demais ou muito doentes. Das 17 espécies de pinguins, 12 estão ameaçadas pelo aquecimento global.

05 – Tartaruga-gigante

Também conhecida tartaruga-de-couro, são um dos maiores répteis do planeta e chegam a pesar 700 quilos. Estimativas mostram que há apenas 2,3 mil fêmeas no Oceano Pacífico, seu habitat natural. O aumento das temperaturas, a pesca e a poluição têm ameaçado sua procriação.

06 – Atum-azul

Um dos ingredientes principais do sushi de boa qualidade, o atum encontrado nos oceanos Atlântico e Mediterrâneo está sendo extinto por causa da pesca predatória. Uma proibição temporária da pesca desta espécie de atum ajudaria suas populações a voltar a um equilíbrio. Segundo o WWF, as pessoas em geral podem ajudar a protegê-los diminuindo seu consumo.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Winter, o Golfinho

As criaturas famosas que povoam o oceano do entretenimento - Moby Dick, Flipper, a baleia Willy, Bob Esponja, Polvo Paul, entre outros - acabam de ganhar um novo companheiro, a protagonista de 'Winter, o Golfinho,' filme claramente destinado ao público infantil, que estreia em cópias dubladas e nas versões 3D e convencional.
Os adultos podem torcer o nariz - afinal, o filme é um tanto óbvio -, mas, para a criançada, funciona bem. Golfinhos são animais cativantes e inteligentes, e o cinema sempre lhes ressalta essas qualidades. Nos Estados Unidos, o filme, que retrata uma história real, chegou a liderar a bilheteria em sua estreia, há duas semanas.
A golfinho Winter encalha numa praia da Flórida, com a cauda seriamente machucada. Com a ajuda de um pescador e de um garoto chamado Sawyer (Nathan Gamble, de 'Marley e Eu'), a golfinho é levada para um aquário público, onde receberá atenção de veterinários e alimentação, enquanto se recupera num tanque.
Sawyer, que é uma criança-problema para a mãe (Ashley Judd), deixa de frequentar a recuperação na escola durante as férias de verão e passa a ir todos os dias ao aquário para visitar Winter. Ajudar o animal a se recuperar torna-se a razão de viver do garoto.
Mas, para o diretor Charles Martin Smith e os roteiristas Karen Janszen e Noam Dromi, pouca desgraça é bobagem. Não basta a golfinho perder o rabo e ter dificuldade para se locomover, como também começa a ter problemas na coluna. Além disso, o aquário não tem mais verba, deverá ser fechado e nenhum zoológico ou outro aquário quer ficar com Winter.
E não para por aí. Paralelamente, o primo de Sawyer é um jovem soldado (Austin Stowell), recém-saído da academia, que se fere e fica preso a uma cadeira de rodas e não pode mais seguir em frente com sua carreira promissora como nadador.
A novidade na história acontece quando o veterinário (Harry Connick Jr.), aliado a um protético (Morgan Freeman), tenta inventar uma cauda artificial para o animal. Ao mesmo tempo, a filha do veterinário (Cozi Zuehlsdorff) e Sawyer armam um evento para salvar Winter e o aquário.
Winter o golfinho (Foto: Divulgação)
'Winter, o Golfinho' desliza para um melodrama em vários momentos. Mas a história real da golfinho torna-se um símbolo de superação. Motivando crianças com problemas físicos, consegue ser emocionante sem nunca cair no exagero ou na manipulação. Talvez esteja aí - mais na questão da capacidade individual de cada um do que na superação em si - que resida o que há de mais interessante e importante no filme.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011


Filhote de golfinho é encontrado no Uruguai

O animal encalhou na praia ainda com o cordão umbilical preso ao corpo

bebe golfinho
Richard Tesore, presidente da ONG, alimenta e ensina o golfinho a nadar
É sempre muito triste ver um filhote se perdendo de sua mãe. Nestes momentos, porém, sempre vemos pessoas que tentam ajudar esses bichinhos de qualquer maneira.

Foi encontrado no mar de Piriapolis, cidade a 90 km de Montevidéu, no Uruguai, um filhote de golfinho recém-nascido. O animal ainda estava com o cordão umbilical ligado ao corpo quando foi achado.
O bebê é um golfinho fêmea da espécie popularmente conhecida como la plata.
Richard Tesore, presidente da ONG S.O.S Rescate Fauna Marina, está cuidando do bebê golfinho. O filhote foi achado encalhado na praia e foi rapidamente levado para a organização não governamental.
Richard alimenta o animal com uma mamadeira de leite e tenta ensiná-lo a nadar e respirar sozinho, funções normalmente atribuidas à mãe.
As fotos do filhote se tornaram muito populares no mundo inteiro, já que é muito difícil registrar imagens de golfinho nesta idade.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Golfinhos

Golfinhos

O boto cinza (Sotalia guianensis) pode ser freqüentemente encontrado nas enseadas do Madeiro e Curral, também conhecidas como Baía dos Golfinhos e laguna de Guaraíras. O boto cinza, ou Tucuxi, como é conhecido na região do Amazonas são monitorados atualmente pelo Projeto Botos de Pipa, da UFRN. O estudo abrange o comportamento, distribuição e ecologia destes carismáticos mamíferos marinhos.

Alguns estudos demonstram que esses animais são vistos exclusivamente em zonas costeiras, habitando baías, estuários e lagunas.

Geralmente podem ser encontrados ao longo da costa leste da América do Sul e Central, tendo como limite norte a Nicarágua e limite sul, o estado de Santa Catarina.

Os golfinhos habitam águas pouco profundas, sendo os estuários e enseadas importantes áreas de alimentação a base de tainha, saúnas, sardinhas, lulas e crustáceos.

As áreas estuarinas e enseadas, por serem locais protegidos, podem também ser utilizadas pelo boto cinza para descanso e cuidado com os filhotes.

É um dos menores cetáceos. Seu comprimento médio é de 1,8m, podendo atingir um máximo de 2,2m. Os filhotes medem 1/3 do comprimento dos adultos e são auxiliados pelos adultos logo ap ós o nascimento no aprendizado para respiração, pesca, brincadeira.

Essa espécie atinge a maturidade sexual com cerca de 1,4m. O boto cinza é uma espécie social, variando os agrupamentos de dois a seis indivíduos.

Poucos estudos envolvendo comportamentos do boto cinza e a ecologia foram realizados até o momento. Podemos destacar o registro do comportamento aéreo e de pesca, comportamento de brincadeira, padrão de residência e uso de área e interações com humanos na pesca.

 
Golfinho na Praia do Curral
Foto: Luciana O. Link
Golfinho na superficie
Golfinho na superficie

domingo, 12 de setembro de 2010

Golfinhos

Golfinho Flíper
 
Família: Delphinidae

Nome específico: Tursiops truncatus ( Montagu, 1821)

Nome comum: golfinho-flíper, boto, golfinho-nariz-de-garrafa, toninha, bottlenose dolphin

Distribuição: Águas tropicais, subtropicais e temperadas de todos os oceanos. Pode ser encontrado tanto em águas costeiras como em oceânicas bem como em "mares fechados" como o Mar Negro, Mar Vermelho e Mediterrâneo. Também pode ocorrer em estuários, lagoas e canais, e ocasionalmente penetra em rios. No Brasil, ocorre desde o rio grande do Sul até a costa nordeste. Populações oceânicas podem realizar migrações sazonais enquanto as costeiras geralmente, são oceânicas.

Peso, medidas e características: O golfinho-flíper varia muito em tamanho, forma e cor de um indivíduo para o outro e de acordo com a região geográfica em que vive. No entanto, existem duas variedades principais : uma forma costeira e de menor tamanho e uma forma oceânica mais robusta e de maior tamanho. Os machos e fêmeas tem o comprimento máximo de 3,8 e 3,6m, respectivamente. O peso máximo já registrado é de 640 Kg. Corpo robusto. A coloração varia bastante entre as diferentes populações. O dorso em geral varia entre cinza-claro e cinza-escuro, e vai clareando nas laterais em direção à barriga, que é clara (branca ou rosada). Pode apresentar manto dorsal definido por coloração mais escura, e algumas vezes o manto é interrompido, abaixo da nadadeira dorsal, por uma entrada mais clara. É comum haver pintas e manchas pelo corpo. A região ao redor dos olhos é mais escura. Os adultos costumam ser muito arranhados. A nadadeira dorsal é alta e falcada, com base larga. As nadadeiras peitorais são pontudas e de tamanho moderado. O bico é curto, largo e bem separado da cabeça. Apresenta de 40 a 56 pares de dentes grossos e pouco afiados.

Como nascem e quanto vivem: A maturidade sexual é atingida com pelo menos 2,3m: fêmeas entre cinco e 12 anos, e machos entre nove e 13 anos. A gestação dura cerca de um ano. Os filhotes nascem medindo entre 0,8 e 1,2m e pesando cerca de 10 Kg. A amamentação dura aproximadamente um ano, mas o filhote pode começar a ingerir alimentos sólidos antes dos seis meses. Existem fortes vínculos emocionais e sociais entre os golfinhos-flíper, especialmente entre mães e filhotes. O intervalo médio entre as crias é de dois anos. Pode viver pelo menos, 35 anos.

Comportamento e hábitos: Grupos dos mais variados tamanhos, desde pares até centenas de indivíduos. Raras vezes são vistos animais solitários embora existam registros de golfinhos-flíper solitários (geralmente machos) e sociáveis em várias partes do mundo que permanecem na mesma área por períodos de meses até anos interagindo com humanos. No Brasil, ocorreu um caso destes em agosto de 1994 em Caraguatatuba, São Paulo. O golfinho-flíper, com cerca de 2,5m, recebeu o nome de "Tião". Infelizmente, devido a ignorância dos banhistas que o molestavam freqüentemente, em dezembro "Tião acabou matando um banhista tornando-se um caso único no mundo .... Pode formar grupos mistos com várias espécies de cetáceos tanto quanto tubarões e tartarugas. É inteligente, ativo e acrobata. Salta, bate as nadadeiras peitorais na superfície da água e gosta de acompanhar embarcações. Em algumas localidades, já foram observados "surfando" nas ondas. As vocalizações incluem uma grande variedade de estalos e assobios. Cada indivíduo tem seu assobio característico, reconhecido como sua "assinatura" dentro do grupo. Já foram registrados diversos comportamentos e táticas de pesca entre esses golfinhos. Durante as pescarias os grupos podem oferecer assistência mútua e, inclusive, cooperar com as pescarias locais. Em alguns locais do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, ocorre regularmente a pesca cooperativa entre os golfinhos-flíper e pescadores de tainha (Mugil spp.). Os pescadores inclusive, conhecem cada golfinho através de marcas pelo corpo e forma da nadadeira dorsal. A maioria deles tem nomes dados pelos pescadores. Outro local onde esta interação ocorre é na Mauritânia.

Alimentação: Peixes, lulas, polvos e crustáceos.

Identificação Individual : É feita através de marcas e cicatrizes no bordo posterior da nadadeira dorsal. As marcas e cicatrizes ao longo do corpo que os animais adquirem ao longo de suas vidas podem ajudar, como complemento, a identificar distintos indivíduos.

Cativeiro: Foi com o golfinho-flíper que se iniciaram as pesquisas com cetáceos em cativeiro, em 1914. Desde então ele se transformou em objeto de inúmeros estudos sobre comportamento e fisiologia, que fizeram com que o conhecimento sobre os cetáceos fosse ampliado. É um dos cetáceos que mais bem se adaptam em cativeiro. São exibidos em oceanários em várias partes do mundo e são inclusive utilizados em programas militares e de terapias. Um seriado de TV que tinha um Tursiops chamado de "Flipper" como personagem principal, tornou esta espécie de golfinho famosa em todo o mundo, e inclusive deu origem ao nome comum hoje adotado no Brasil. No cativeiro, o golfinho-flíper pode cruzar com outras espécies e produzir filhotes híbridos. As espécies envolvidas foram o golfinho-de-dentes-rugosos (Steno bredanensis), a baleia-piloto (Globicephala spp.), a falsa-orca (Pseudorca crassidens) e o golfinho-de-risso (Grampus griseus). Das duas últimas espécies, também existem filhotes híbridos que já foram descobertos na natureza.

Inimigos Naturais: As orcas (Orcinus orca) e os grandes tubarões (Família Carcharhinidae)

Ameaças: Capturas acidentais e intencionais em redes de pesca, degradação de seus habitats, poluição química e sonora dos oceanos constituem as principais ameaças para a espécie.